16 agosto, 2007

Remedio e boa vontade

Oi gente,

Cheguei a prefeitura, fui até a assistência social, perguntei como fazia pra conseguir uns remédios, a moça pegou um formulário e iniciou as perguntas:
a) Você é casada? Quantos filhos?onde mora?
Endereço? Não, nenhum, 103 norte, rua no-9 nº29.
b) Onde você trabalha? Qual o cargo o que faz? Universidade tal...secretária, um bucado de coisas.
c) pra quem são os remédios?
para minha mãe
d)Ela mora como você? -
titubiei aqui...e ai falo a verdade ou minto?? falei logo a verdade – não senhora, ela mora em Paraiso...
e)O que ela tem? -
sofre de diabetes.
f)Ok, e ela trabalha? Sim senhora, ela é cozinheira e está de licença médica.
g) que remédios você precisa?mostrei as receitas, nao advinho o que está escrito.
g) por ultimo quanto você ganha por mês?- ganho xxx,00 reais.

A moça foi até gentil, não peguei filas, as perguntas duraram 15 minutos, no final das contas ela respondeu meio que com certa pena mas bem direta.
- Olha este programa é só para famílias com renda mínima de 1 salário mínimo ou para quem sofre de doenças crônicas que necessitam de medicação mensal pelo resto da vida, não é o seu caso, lamentamos.
Aí voltei pro serviço. No ponto de ônibus topei com uma senhora, era a copeira do local, ela viu eu saindo da sala da assistente social e falou assim: não conseguiu ne? vai na farmácia comunitária. Ela até me deu o telefone da farmácia comunitária.
Eu liguei lá, mas o telefone não atende, amanã vou lá. (torçam pro chefe me liberar de novo umas horinhas)

Pois é, ainda bem que encontramos boas pessoas no Mundo. Lembrei que tenho uns antibióticos que não tomo mais lá em casa, posso doar pra quem precisa.

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