Estamos nos tornando refens do politicamente correto

dezembro 23, 2018 Iara Alencar 0 Comments

Houve uma época, não muito distante que o "politicamente incorreto" era uma febre.
Houve uma epoca que num sabado a tarde uma loira e uma morena desfilavam seminuas em um programa de tv.
E também num programa de tv a tarde havia uma disputa numa banheira com um homem agarrando umas modelos de fio dental atras de um sabonete;
E tinha também um Bussunda fazendo piadinhas infames;
Ja pensou se tudo isso ainda acontecesse?? não pense.
Acho que viramos reféns das nossas escolhas e ideologias. Estamos nos tornando refem do politicamente correto.
E qual é a principal configuração disso nos dias de hoje, é cessar a sua liberdade, a liberdade que tens de opinar francamente sobre algo ou alguém, porque nao quer ficar mal na fita.
hoje não pode falar preto, nao pode falar gordo, nao pode falar velho.
Então todos ficam tentando encontrar palavras bonitas para se referir a situação que seria melhor ir direto ao ponto.
Nao tem nada de errado em dizer publicamente que você não gosta de futebol feminino, que é chato, que você nao curte o especial do Roberto Carlos.

Você olha a imagem abaixo, gordura nunca vai ser bonito e não é sinônimo de beleza, nao precisa achar feio ou criticar quem faz, certamente a pessoa queria muito fazer uma foto assim, mas aposto que se dar a ela a chance de perder peso ela vai preferir, mas o que as pessoas fazem é fingir que é lindo, as pessoas vivem uma hipocrisia numa sociedade doente.




Eu admiro a coragem da modelo, eu nunca teria de mostrar as minhas gordurinhas assim. Simples porque eu nao legal e nem bonito.
E sabe o que é pior?
É desconstruir o bonito porque o politicamente correto diz que pra ficar  "bem na foto" a gente precisa colocar um diferente.
Outro exemplo?
Pabblo Vittar é um drag queen, mas dizer que é uma mulher sexy é muito gente. Da para respeitar a opção sexual, a raça, a cor, a religião de alguém sem precisar mascarar.


Há uma diferença para a Roberta Close, que fez cirurgia e mudou de sexo.

É obvio que precisa ser bom senso na sua opinião, eu nunca vou achar uma brincadeira uma piada de mal gosto contra um gay ou un negro num mundo onde se mata por causa de cor ou de sexo.
Mas eu acho que a gente não precisa se tornar refém de um sistema.

Quando os mocinhos se parecem com os bandidos.

dezembro 11, 2018 Iara Alencar 0 Comments

Sempre me questiono porque no  Brasil muitas das vezes a imprensa noticia um caso fazendo o bandido de bonzinho e bom moço e a policia de malvadona.
Nao que a policia seja perfeita, nao sei pelo mundo afora, aqui no Brasil nao é nem de longe perfeita.
Nao sei se lembram quando uns jovens entraram num condominio armados e roubaram, depredaram o patrimônio publico, quebraram carros e janelas.
Mas a maior mobilização da mídia  foi porque a policia atirou nos menores.

Nao consigo conceber porque motivo precisa esperar o bandido dar o primeiro tiro.
Hoje em dia se um caboclo entra na sua casa, rouba a sua casa, agride a sua familia, estupra sua esposa ou filha, você não pode mata-lo, você sera um assassino, ate que voce consiga provar que se defendeu, ja perdeu uma parte da sua vida.

Tem que esperar o bandido fazer o que quiser.
O que sei é que é como se ninguem conseguisse mais distinguir os bandidos dos mocinhos.

Fez tudo que desejou fazer?

dezembro 07, 2018 Iara Alencar 0 Comments

E ai?
Praticamente podemos dizer que o ano ja esta se encerrando não é?
Se você olhar pra trás você fez tudo que desejou fazer?
Conseguiu pelo menos colocar em pratica alguma coisa que gostaria muito?
Se planejou bem?
Ou só passou os dias? Eu tenho essa impressão que as vezes eu passo os dias.Passar os dias também é uma forma de viver, porque a gente está vivo ora, mas nao é como se a sua vida tivesse uma utilidade. Se a pessoa tiver filhos talvez passar os dias ao lado do filho pode ser considerado estar vivendo.
É muito metafisico.
O que é viver? É estar vivo?
Eu consegui colocar alguns planos antigos em ação, não finalizei ainda, eu tenho esta mania translouca  de não findar algo, mas estou tentando deixar isso de lado.